segunda-feira, 4 de julho de 2011

O mistério da vida se encontra nos desejos, nas ausências...




Eu quero a alegria, mesmo que custe a chegar... o tempo me ensinará a esperar. Afinal, a pressa é amiga da imperfeição, e eu me exercito diariamente rumo aos contrários que me cercam.

Eu desejo o sossego, mesmo que ele tenha ido dar uma volta lá fora, pra ver o sol nascer mais cedo do que o costume. O amanhecer tem pressa pra acontecer no cotidiano das urgências humanas.

Eu aprecio as cores que, por ventura, possam colorir o céu da minha escura vida esses dias... elas parecem brincar de esconde-esconde comigo. Mas como é gratificante, embora demasiado sofrível suportar essas ausências de mim mesma... eu me encontro, também, quando não me acho.

Paradoxal, temporário, inconstante e, por que não dizer, “apenas uma passagem” é essa ansiedade que me completa. Somos todos feitos do mesmo pó. Alguns com maior ou menor medida para suas matérias.
Eis o mistério da vida: a singularidade que nos molda, mesmo sendo parte de uma única essência... DEUS.

Que nossos desejos todos sejam realizados enquanto o sol da justiça deita sobre nós!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

OLÁ! VOLTEI... A vida é mesmo como um bumerangue, lançamos para frente, mas depois ele retorna. Por isso, é preciso analisar bem essa...